(Da mesma série Dos absurdos do presente século....)
Um
beijo gay entre dois homens em pleno horário eleitoral gratuito causou
polêmica nas eleições municipais de Joiville, maior cidade de Santa
Catarina. O que era apenas para estimular o debate ganhou uma proporção
maior do que a esperada pelo candidato à prefeitura pelo Psol, Leonel
Camasão, e bagunçou o vespeiro de setores conservadores do município.
A cena em questão não é inédita - a peça já fora utilizada na campanha presidencial do psolista Plínio Arruda Sampaio em 2010 -, porém, o posicionamento do editor do Jornal da Cidade, João Franciso da Silva, que chamou a cena de "nojenta" e "asquerosa" em coluna publicada no dia 31 de agosto, colocou a questão homoafetiva no centro do debate eleitoral.
"Nojento aquele beijo gay exibido no programa eleitoral do Leonel Camasão, do Psol. Tão asqueroso quanto alguém defecar em público ou assoar o nariz à mesa. Gostaria de saber qual a necessidade de exibir suas preferências sexuais em público? Para mim isso é tara, psicopatia. No mínimo falta de decoro. E a "figura" quer ser prefeito e se diz jornalista", escreveu o editor.
O Psol entrou com uma representação contra Silva e o periódico na promotoria de Direitos Humanos e Cidadania do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). “A atitude deste jornal é uma afronta aos direitos humanos e ao código de ética dos jornalistas. Vamos tomar todas as medidas legais para coibir esse tipo de prática”, afirmou Camasão ao site oficial de sua campanha. “Não é mais aceitável que em pleno século 21, tenhamos que assistir e ler este tipo de barbaridade.”
O deputado federal Jean Willys (Psol-RJ), importante representante dos interesses e dos direitos da comunidade homoafetiva no Congresso Federal, enviou uma carta de apoio ao seu colega de partido. "Algumas pessoas podem ver isso como uma provocação - necessária - mas eu vejo, principalmente, como um ato pedagógico", escreveu o parlamentar.
A cena em questão não é inédita - a peça já fora utilizada na campanha presidencial do psolista Plínio Arruda Sampaio em 2010 -, porém, o posicionamento do editor do Jornal da Cidade, João Franciso da Silva, que chamou a cena de "nojenta" e "asquerosa" em coluna publicada no dia 31 de agosto, colocou a questão homoafetiva no centro do debate eleitoral.
"Nojento aquele beijo gay exibido no programa eleitoral do Leonel Camasão, do Psol. Tão asqueroso quanto alguém defecar em público ou assoar o nariz à mesa. Gostaria de saber qual a necessidade de exibir suas preferências sexuais em público? Para mim isso é tara, psicopatia. No mínimo falta de decoro. E a "figura" quer ser prefeito e se diz jornalista", escreveu o editor.
O Psol entrou com uma representação contra Silva e o periódico na promotoria de Direitos Humanos e Cidadania do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). “A atitude deste jornal é uma afronta aos direitos humanos e ao código de ética dos jornalistas. Vamos tomar todas as medidas legais para coibir esse tipo de prática”, afirmou Camasão ao site oficial de sua campanha. “Não é mais aceitável que em pleno século 21, tenhamos que assistir e ler este tipo de barbaridade.”
O deputado federal Jean Willys (Psol-RJ), importante representante dos interesses e dos direitos da comunidade homoafetiva no Congresso Federal, enviou uma carta de apoio ao seu colega de partido. "Algumas pessoas podem ver isso como uma provocação - necessária - mas eu vejo, principalmente, como um ato pedagógico", escreveu o parlamentar.
Agradecimentos a Andressa Proença pelo envio da matéria.
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