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Cientistas usam lente especial de infravermelhos para realizar as experiências
Segundo o estudo, publicado no jornal científico PLoS ONE,
foi usada uma lente especial de infravermelhos para medir as mudanças
pupilares aos participantes do estudo quando estes assistiam vídeos
eróticos. As pupilas expandiram-se mais em vídeos de pessoas que os
participantes acharam atraentes, revelando se eram heterossexuais ou
homossexuais.
, afima Gerulf Rieger, autor líder do estudo.A investigação aumenta consideravelmente o conhecimento no campo da sexualidade. Como era esperado, os homens heterossexuais mostraram fortes respostas pupilares a vídeos sexuais com mulheres e fracas com homens; as mulheres heterossexuais, no entanto, revelaram respostas pupilares para ambos os sexos. Este resultado confirma estudos anteriores que sugerem que as mulheres têm um tipo muito diferente de sexualidade do que os homens.
Além disso, o novo estudo alimenta o debate de longa duração sobre a bissexualidade masculina. Noções anteriores diziam que os homens bissexuais não baseavam a sua identidade sexual na sua excitação sexual fisiológica mas em questões de identidade e romantismo. Contrariamente a esta alegação, os homens bissexuais do novo estudo mostraram uma dilatação das pupilas substancial a vídeos sexuais com homens e mulheres.
“Agora podemos finalmente argumentar que um desejo sexual flexível não é simplesmente restrito às mulheres. Alguns homens têm o também e é refletido nas suas pupilas” , refere Ritch C. Savin-Williams, co-autor da investigação.
Os cientistas estão confiantes de que esta nova medida aponte para uma
gama de sexualidades que tem sido ignorada em estudos anteriores.
“Com esta nova tecnologia, somos
capazes de explorar a orientação sexual de pessoas que nunca iriam
participar num estudo de excitação genital, como as pessoas de culturas
tradicionais. Isto dá-nos uma melhor compreensão de como a sexualidade é
expressa por todo o planeta”
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