Meninos jogando bola, meninas empurrando carrinhos
de boneca. Como a escola pode reproduzir os estereótipos que podem
prejudicar as mulheres no futuro.
O machismo é um desafio que toda a sociedade precisa encarar
São cenas tão banais que parecem não ter nada de errado. Na
hora do recreio, a professora conduz os meninos para a quadra de
esportes, onde disputam uma partida de futebol. As meninas, em outro
ambiente, fazem maquiagem, brincam de mamãe e filhinha.
Na escola,
crianças aprendem a reproduzir comportamentos de uma sociedade sexista.
Assimilam que garotas são mais hábeis para as atividades domésticas e
meninos devem partir para a briga. No futuro, caso a distorção não seja
corrigida, as mulheres continuarão a atuar em um mercado de trabalho
desigual, subordinadas aos homens e ganhando menos.
O machismo em números
Pais, educadores e alunos aceitam tudo com normalidade, como indica uma pesquisa extensa encomendada pelo Ministério da Educação (MEC) e divulgada em 2010. Ela aponta que, na escola, o preconceito de gênero manifesta-se com mais força do que todos os outros, inclusive de cor e orientação sexual.
Pais, educadores e alunos aceitam tudo com normalidade, como indica uma pesquisa extensa encomendada pelo Ministério da Educação (MEC) e divulgada em 2010. Ela aponta que, na escola, o preconceito de gênero manifesta-se com mais força do que todos os outros, inclusive de cor e orientação sexual.
O estudo, produzido pela Fundação Instituto de
Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (Fipe-USP), revelou
que cerca de 20% dos alunos passaram por situações ou presenciaram cenas
em que alguma menina foi humilhada pelo simples fato de ser menina.
No
ensino médio, quase metade dos 15 mil alunos ouvidos pelos
pesquisadores afirmou que certos trabalhos só podem ser realizados por
homens. Para 52,6% dos entrevistados (além dos estudantes, pais,
professores e funcionários), lavar a louça e cuidar das crianças são
tarefas que cabem somente à mulher. Com base no resultado da pesquisa, o
MEC ampliou os cursos sobre gênero e orientação sexual oferecidos
regularmente aos professores da rede pública.
Obrigada Raquel Santario pelo envio da Mensagem.
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